O Dream Teens é uma rede de 106 jovens líderes (entre os 11 e os 19 anos), que juntamente com a equipa de apoio formada por especialistas, constitui uma rede a nível nacional.
Li uma opinião recentemente numa revista acercada ridícula falta de autonomia que alberga os nossos “futuros adultos”.Descreve como a falta de regras em casa afeta a qualidade da relação parental.A falta de tempo, as correrias da nossa sociedade atual estão a afastar os paisdos filhos.
Num dia regular, um casal senta-se à mesa paracomer e relaxar um pouco da correria do dia, e o que os espera, os relatórios,os chefes e os telefonemas que não param de chegar. Se olharmos noutro ângulovemos crianças que não comunicam com os seus pais porque estão demasiado ocupadascom os seus jogos e mensagens nos telemóveis/tablets. Nem se dignaram a pôr amesa para não interromper o seu chat! Como podemos viver num mundo assim? Quedesafios foram colocados às crianças sem ser tornar-se “sedentários” de sofá?Como poderemos esperar um adulto responsável e autónomo se nem foi capaz de ajudarem casa a sua própria mãe?
Mas isto não é culpa da tecnologia, refere aautora, “Mudaram-se os tempos mas mantêm-se as vontades”. As crianças continuama querer ser livres,” Tal como ontem, também as crianças de hoje querem brincarsem limites, querem viver na totalidade essa fase que não volta, queremdesenrascar-se de igual forma, testando a sua criatividade, a sua imaginação eos seus limites”. O que acontece é que não há gestão de tempo nem gestão devontades. Os pais não têm tempo para passar com os filhos e quando têm não osdeixam ser livres. Isto porque com tanta informação que passa nas redessociais, sobre raptos e violência, os pais têm medo que as crianças seexpressem e saiam “fora de vista”.
Mas afinal como podemos recuperar o espírito infantil?Aquele que deixa as crianças loucas por subir a uma árvore e desejosas para setornarem em adultos autónomos e responsáveis? Precisamos primeiro de gerir otempo e fortalecer os laços de pais-filhos, guardar o tempo que é precioso parapassar com as crianças. De seguida, estabelecer regras em casa para desenhar desafiosaos mais pequenos, deixá-los ter o prazer de ver algo conquistado por si,estamos a criar um adulto com valores morais e sociais. Por último, libertar umpouco as rédeas porque uma criança é feliz quando é simultaneamente autónoma ese sente segura.
"Quem não traz identificação não bebe bebidas alcoólicas!" - Acho que não havia frase melhorpara começar o assunto. Porquê?
Existem, pelo menos, 3 motivosprincipais:
Semum documento de identificação não são vendidas bebidas alcoólicas a jovens quenão possuam idade mínima para o consumo – 18 anos;
Fazcom que os jovens sejam mais moderados e responsáveis;
Evitaexcessos durante festivais ou saídas à noite.
Esta medida já vem tarde mas vema tempo… o que não impede que se arranjem alternativas para o consumo. Muitasvezes, os vendedores são benevolentes perante estas situações, uma má práticaque faz com que o jovem ache que mesmo não tendo a idade recomendada, possa consumir excessivamente e não esteja alerta para asconsequências que daí possam advir.
Sair à noite,ir a festas de anos, festivais não é sinónimo de BEBER. É a tua vida que estáem risco, por isso, se estás a ler este texto: Antes de consumires álcool, pensa que o teu futuro está única e exclusivamente dependente das tuasações!
Com início em março de 2014, o Dream Teens (DT) faz parte do projeto Aventura Social, sob a coordenação da Professora Doutora Margarida Gaspar de Matos (Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa), em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian e a Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde. O Dream Teens é uma rede de 106 jovens líderes (entre os 11 e os 19 anos), que juntamente com a equipa de apoio formada por especialistas, constitui uma rede a nível nacional. O objetivo desta rede é estimular nestes jovens o sentimento de responsabilidade, liderança, empreendedorismo e autonomia, para que possam transformar os seus sonhos e ideias em projetos concretos. No Dream Teens os jovens líderes tem mais voz, e estas vozes motivam mais e mais jovens portugueses principalmente através de ações que estimulam a participação social e cívica.